Foto: João Mello/Gshow
Ronan ficou órfão aos quatro anos de pai e de mãe e, depois de morar com tios que não tinham condições de criá-lo, acabou fugindo de casa.
"Ele fugiu de casa apenas por que a família não tinha condições? E o amor? E por que não conversa mais com os familiares?"
Mas, se os primeiros capítulos são tristes, tudo muda quando, na rua, o brother é adotado por uma família de Minas Gerais. Durante sua romaria para pedir comida, trabalho e alguns trocados, Ronan ganhou mais que um prato de farofa do aniversário de 25 anos de seu Gilberto: ganhou toda a sua família. "Meus irmãos nem gostam quando eu falo a palavra ‘adotivos’", conta.
"A família que o adotou é de qual lugar de Minas Gerais e quem são eles?"
Mais velho e em busca de uma vida melhor em Curitiba, acontece uma nova virada na história de Ronan. “Eu era inspetor de um colégio e o diretor me via todos os dias lendo jornal ou algum livro da biblioteca, até que ele perguntou se eu estava fazendo faculdade”, disse.
"Ele foi para Curitiba fugido da tal família também? Por que parece que eles não o ajudaram por lá."
A partir daí, com apoio do diretor da escola, que doava apostilas para Ronan, sua vida mudou totalmente quando conquistou uma bolsa de estudos em Filosofia. “Na época eu comecei a ler muito sobre filosofia, sobre Nietszche e Aristóteles e eu me apaixonei. Hoje, eu tenho a filosofia como a abertura para o conhecer”.
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